Recentemente vivenciei uma situação que me levou a refletir sobre como uma questão do quotidiano gerou Magia (a sério Magia)!
Depois de terminar as compras, aproximei-me da área das caixas de pagamento de um supermercado e mantive a distância recomendada em relação às outras pessoas que se encontravam naquela zona.
Uma funcionária, depois de fazer meticulosamente a higienização do tapete rolante da sua caixa, olhou para mim e, simpaticamente, disse-me que podia avançar e que podia começar a colocar as minhas compras no tapete.
Reparou que hesitei e voltou a repetir a ordem.
Eu, enquanto apontava para um rapaz que estava à minha frente, disse:
- “Desculpe, mas este rapaz está primeiro…”
(…)
Comentei depois em casa, que me senti como se fosse um Alien… parece que a imagem ficou em câmara lenta enquanto se abria um feixe de luz mesmo por cima de mim.
Foi estranho, foi mesmo muito estranho.
De repente todas as pessoas que estavam por ali, nas outras caixas de pagamento e arredores, olharam de relance para mim, a arregalar os olhos, como se eu fosse estranha, mas mesmo muito estranha. A sério, foi o que literalmente senti.
Tive que, rápida e internamente, me questionar sobre o que eu tinha acabado de fazer.
(…)
Sosseguei.
Não, não fui totó, nem demasiado boazinha. Apenas simpática e, no mínimo, correta.
(...)
Felizmente o feixe de luz perdeu a intensidade e a funcionária direcionou a sua atenção para o rapaz pedindo-lhe prontamente desculpa ao mesmo tempo que ele, com as mãos cheias de compras encostadas ao peito, me fazia um tipo de vénias em modo de agradecimento.
É incrível a facilidade com que todos nós nos habituamos à ausência de cortesia ou à falta de simples atos de simpatia (pensei eu com os meus botões).
Percebi que continuava a ser tema de conversa nas outras filas, pela forma como as pessoas olhavam para mim, agora com sinais claros de manifestação de aprovação e simpatia
Comecei a sentir-me mais confortável e a esboçar um leve sorriso de contentamento por baixo da máscara.
Lembro-me de inspirar e sorrir.
Sim, senti que naquele momento um ato simples tinha, estranhamente, feito Magia!
Depois de terminar as compras, aproximei-me da área das caixas de pagamento de um supermercado e mantive a distância recomendada em relação às outras pessoas que se encontravam naquela zona.
Uma funcionária, depois de fazer meticulosamente a higienização do tapete rolante da sua caixa, olhou para mim e, simpaticamente, disse-me que podia avançar e que podia começar a colocar as minhas compras no tapete.
Reparou que hesitei e voltou a repetir a ordem.
Eu, enquanto apontava para um rapaz que estava à minha frente, disse:
- “Desculpe, mas este rapaz está primeiro…”
(…)
Comentei depois em casa, que me senti como se fosse um Alien… parece que a imagem ficou em câmara lenta enquanto se abria um feixe de luz mesmo por cima de mim.
Foi estranho, foi mesmo muito estranho.
(…)
Sosseguei.
Não, não fui totó, nem demasiado boazinha. Apenas simpática e, no mínimo, correta.
(...)
Felizmente o feixe de luz perdeu a intensidade e a funcionária direcionou a sua atenção para o rapaz pedindo-lhe prontamente desculpa ao mesmo tempo que ele, com as mãos cheias de compras encostadas ao peito, me fazia um tipo de vénias em modo de agradecimento.
É incrível a facilidade com que todos nós nos habituamos à ausência de cortesia ou à falta de simples atos de simpatia (pensei eu com os meus botões).
Percebi que continuava a ser tema de conversa nas outras filas, pela forma como as pessoas olhavam para mim, agora com sinais claros de manifestação de aprovação e simpatia
Comecei a sentir-me mais confortável e a esboçar um leve sorriso de contentamento por baixo da máscara.
Lembro-me de inspirar e sorrir.
Sim, senti que naquele momento um ato simples tinha, estranhamente, feito Magia!
